Em 1929, o imigrante italiano Martins Scarton arrendou uma colônia de José Gom Pratti (conhecido como Bepi Gom) e se estabeleceu no Vale São Vicente - no local onde atualmente se encontra a Gráfica Comercial, do saudoso Brunório Serafini - com sua mulher, Dona Elvira, e seus cinco filhos, Waldemar, Antenor, Ezílio, Malvina (Dalva) e Hermenegilda, numa modesta casa de campo. Iniciava, assim, o primeiro pólo habitacional do promissor bairro.
A principal atividade de Martins Scarton era o cultivo de café e milho e, em 1932, resolveu se estabelecer no centro da cidade, no estabelecimento comercial denominado “Casa do Anzol”,que não se encontra mais em funcionamento nos dias atuais. A loja era tradição em Colatina e em todo o Estado do Espírito Santo.
Conta Antenor Scarton que, quando ele e sua família moraram na deserta região do atual Bairro São Vicente, residiam num simples casebre de soalho de tábua, cozinha de chão e tomavam banho de bacia. Viviam como simples moradores, mas felizes por terem encontrado um lugar tão sossegado como aquele vale. Fato interessante comentado por Antenor: nos idos de 1930 surgiu um boato de que havia pedras preciosas na região, simplesmente por terem achado placas de malacachetas numa pequena pedreira que existia na subida do cemitério.
Comenta Sr. Waldemar Scarton que quando foi morar na região, localizada nas proximidades do Córrego da Onça, onde existe a Gráfica Comercial de Brunório Serafini ocupando uma área de terra até a chácara do saudoso Dr. Pergentino Vasconcelos. São Vicente era mata pura e o único vizinho que tiveram na época foi o alemão Rossmann, dono de uma pequena propriedade na região, e Alberto Romanha.
A principal atividade de Martins Scarton era o cultivo de café e milho e, em 1932, resolveu se estabelecer no centro da cidade, no estabelecimento comercial denominado “Casa do Anzol”,que não se encontra mais em funcionamento nos dias atuais. A loja era tradição em Colatina e em todo o Estado do Espírito Santo.
Conta Antenor Scarton que, quando ele e sua família moraram na deserta região do atual Bairro São Vicente, residiam num simples casebre de soalho de tábua, cozinha de chão e tomavam banho de bacia. Viviam como simples moradores, mas felizes por terem encontrado um lugar tão sossegado como aquele vale. Fato interessante comentado por Antenor: nos idos de 1930 surgiu um boato de que havia pedras preciosas na região, simplesmente por terem achado placas de malacachetas numa pequena pedreira que existia na subida do cemitério.
Comenta Sr. Waldemar Scarton que quando foi morar na região, localizada nas proximidades do Córrego da Onça, onde existe a Gráfica Comercial de Brunório Serafini ocupando uma área de terra até a chácara do saudoso Dr. Pergentino Vasconcelos. São Vicente era mata pura e o único vizinho que tiveram na época foi o alemão Rossmann, dono de uma pequena propriedade na região, e Alberto Romanha.
Relembrando o passado, comenta Waldemar Scarton que ele e seus dois irmãos, Ezílio e Antenor, ambos rapazolas de calças curtas, costumavam caçar preá nas imediações do vale. A água para o uso doméstico era buscada do Rio Doce, em baldes que se sustentavam nas extremidades de um varão que era colocado no ombro do carregador.
Fonte:REVISTA NOSSA/1989
CONTRIBUIÇÃO DO ACERVO DE CLÁUDIO WOTKOSKY
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