Dona Maria Giuberti Nogueira (dona Mariquinha),Morava na rua que hoje leva o nome do seu falecido marido, o madeireiro Heitor Salles Nogueira, era conhecida por ser muito amável e bastante hospitaleira. Nascida no dia 5 de outubro de 1910, em Colatina, e era filha de Ângelo Giuberti e Adélia Ferrari Giuberti, numa união de duas famílias tradicionais de nosso município, Giuberti e Ferrari.
Dona Mariquinha, como era mais conhecida, era irmã do ex-senador já falecido Raul Giuberti (que também foi prefeito de Colatina). Entre seus nove Irmãos citava Virgínia, Desolina,Rubens,Paulina.
Dona Mariquinha e Heitor Salles Nogueira tiveram três filhos: Heitor, Fernando e Marco Antônio. De acordo com as informações prestadas à Revista “Nossa”, Ângelo Giuberti veio aos oito anos de idade para o Brasil, junto com os pais, na imigração italiana. Por sua vez, Adélia Ferrari (irmã do colonizador do norte do Rio Doce de Colatina, Fidélis Ferrari) nasceu no Brasil, mas era filha também de imigrantes italianos. Com a união de Ângelo e Adélia, nasceu Mariquinha, que depois foi uma dedicada professora na sua mocidade, após ter estudado no Colégio do Carmo (de Irmãs), em Vitória, para aplicar seus conhecimentos na “Princesa do Norte Capixaba”. Dois de seus irmãos, Rubens e Raul, foram outros 'da família que enriqueceram seus conhecimentos em regiões mais distantes:Juiz de Fora,MG.Dona Mariquinha entretanto,chegou a fazer o curso primário no 1° Colégio de Colatina,no local onde depois passou a se chamar Colatina Velha.
Um dos episódios marcantes para dona Mariquinha, durante sua mocidade, quando dava aulas em São Silvano,foi atravessar a ponte Florentino Ávidos,quando ainda não existia corrimãos,mas somente dormentes sobre as pilastras e uma estreita cobertura de tábuas.
Ela era obrigada a fazer essa travessia diariamente do centro para São Silvano, onde aplicava suas aulas para os moradores da nascente cidade de Colatina. Fez,inclusive, questão de destacar para a reportagem da Revista Nossa do ano de 1989,a dificuldade para a travessia numa extensão tão grande como a do rio Doce. O colégio onde lecionava ficava no local onde hoje está a Igreja de São Silvano e naquela época não possuía sequer carteiras para os alunos se acomodarem.
SEUS PAIS
Ângelo Giuberti e Adélia Ferrari Giuberti, os pais de Dona Mariquinha, foram os donos do prédio onde se localizava a Lanchonete Favorita, na Praça Municipal, e de mais uma quadra ao redor.
Segundo dona Mariquinha, foi seu pai quem o construiu no início do século, em 1913.
Na época, era chamado de “sobrado”. No mesmo local funcionou uma loja e o dormitório do hotel da família.
Aliás, o “Hotel da Estação”, como era popularmente conhecido, sendo que as refeições eram servidas ao lado do sobrado, na mesma quadra. “Para mim o sobrado é uma relíquia, uma lembrança de minha infância”, disse Dona Mariquinha a reportagem da Revista Nossa no ano de 1989.
Dona Mariquinha, como era mais conhecida, era irmã do ex-senador já falecido Raul Giuberti (que também foi prefeito de Colatina). Entre seus nove Irmãos citava Virgínia, Desolina,Rubens,Paulina.
Dona Mariquinha e Heitor Salles Nogueira tiveram três filhos: Heitor, Fernando e Marco Antônio. De acordo com as informações prestadas à Revista “Nossa”, Ângelo Giuberti veio aos oito anos de idade para o Brasil, junto com os pais, na imigração italiana. Por sua vez, Adélia Ferrari (irmã do colonizador do norte do Rio Doce de Colatina, Fidélis Ferrari) nasceu no Brasil, mas era filha também de imigrantes italianos. Com a união de Ângelo e Adélia, nasceu Mariquinha, que depois foi uma dedicada professora na sua mocidade, após ter estudado no Colégio do Carmo (de Irmãs), em Vitória, para aplicar seus conhecimentos na “Princesa do Norte Capixaba”. Dois de seus irmãos, Rubens e Raul, foram outros 'da família que enriqueceram seus conhecimentos em regiões mais distantes:Juiz de Fora,MG.Dona Mariquinha entretanto,chegou a fazer o curso primário no 1° Colégio de Colatina,no local onde depois passou a se chamar Colatina Velha.
PONTE FLORENTINO ÁVIDOS
Um dos episódios marcantes para dona Mariquinha, durante sua mocidade, quando dava aulas em São Silvano,foi atravessar a ponte Florentino Ávidos,quando ainda não existia corrimãos,mas somente dormentes sobre as pilastras e uma estreita cobertura de tábuas.
Ela era obrigada a fazer essa travessia diariamente do centro para São Silvano, onde aplicava suas aulas para os moradores da nascente cidade de Colatina. Fez,inclusive, questão de destacar para a reportagem da Revista Nossa do ano de 1989,a dificuldade para a travessia numa extensão tão grande como a do rio Doce. O colégio onde lecionava ficava no local onde hoje está a Igreja de São Silvano e naquela época não possuía sequer carteiras para os alunos se acomodarem.
Ângelo Giuberti e Adélia Ferrari Giuberti, os pais de Dona Mariquinha, foram os donos do prédio onde se localizava a Lanchonete Favorita, na Praça Municipal, e de mais uma quadra ao redor.
Segundo dona Mariquinha, foi seu pai quem o construiu no início do século, em 1913.
Na época, era chamado de “sobrado”. No mesmo local funcionou uma loja e o dormitório do hotel da família.
Aliás, o “Hotel da Estação”, como era popularmente conhecido, sendo que as refeições eram servidas ao lado do sobrado, na mesma quadra. “Para mim o sobrado é uma relíquia, uma lembrança de minha infância”, disse Dona Mariquinha a reportagem da Revista Nossa no ano de 1989.
COTIDIANO
A título de curiosidade,dona Mariquinha recordava-se de ter visto índios em sua infância, que chegaram a se hospedar no hotel de seus pais, onde havia também barracões para a guarda de produtos transportados pelos trens de ferro. Daquela época, em que a estação ferroviária ; ficava na Praça Municipal, ela tem lembrança ainda do prenome do vendedor de revistas: “Fidélis”. E conta que, quando o trem chegava, o Hotel da Estação ficava com uma grande movimentação de pessoas.
Quanto ao setor de diversões, dona Mariquinha citou que os bailes do antigo Clube Recreativo, que ficava em frente à casa de Raul Giuberti, eram a maior diversão do início do século. Já na parte religiosa, todos os domingos as famílias iam à Igreja Católica que ficava em Colatina Velha, onde se encontravam também a Prefeitura Municipal e a Coletoria. Como moradora antiga de Colatina Velha, foi citada apenas a lavadeira Margarida Salvadeu. E, como vaidade, dona Mariquinha revelou que sua prima, Maria Ferrari, foi Miss Espírito Santo, em 1930, para orgulho da família e dos colatinenses.
FONTE:Revista Nossa 1989
Contribuição do acervo de Cláudio Wotkosky
A título de curiosidade,dona Mariquinha recordava-se de ter visto índios em sua infância, que chegaram a se hospedar no hotel de seus pais, onde havia também barracões para a guarda de produtos transportados pelos trens de ferro. Daquela época, em que a estação ferroviária ; ficava na Praça Municipal, ela tem lembrança ainda do prenome do vendedor de revistas: “Fidélis”. E conta que, quando o trem chegava, o Hotel da Estação ficava com uma grande movimentação de pessoas.
Quanto ao setor de diversões, dona Mariquinha citou que os bailes do antigo Clube Recreativo, que ficava em frente à casa de Raul Giuberti, eram a maior diversão do início do século. Já na parte religiosa, todos os domingos as famílias iam à Igreja Católica que ficava em Colatina Velha, onde se encontravam também a Prefeitura Municipal e a Coletoria. Como moradora antiga de Colatina Velha, foi citada apenas a lavadeira Margarida Salvadeu. E, como vaidade, dona Mariquinha revelou que sua prima, Maria Ferrari, foi Miss Espírito Santo, em 1930, para orgulho da família e dos colatinenses.
FONTE:Revista Nossa 1989
Contribuição do acervo de Cláudio Wotkosky
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