GAZOLI,ATLETA COLATINENSE NO FLUMINENSE

Na página 6 da revista Nossa de outubro de 1994 teve a reportagem sobre Gazoli o atleta Colatinense no fluminense. A reportagem destacava a valorização do atleta brasileiro, principalmente o jogador de futebol que era negociado a preços milionários para a Europa e Japão, incentivando os jovens colatinenses nessa atividade esportiva. Colatina tinha sido um celeiro de bons jogadores que saíram das escolinhas de futebol comandadas pelo saudoso Luis Marques "Macarrão". Quem falou sobre o tema foi o esportista colatinense Silvio Romário Cassilias, que teve seu filho, Cristiano Gazoli Cassilias no Fluminense do Rio de Janeiro.
Silvio revelou na época que trabalhou junto a "Macarrão" e sente muito pela perda repentina, já que o treinador morreu no inicio do ano de 1994, vitima de um ato criminoso, em Santa Teresa. Além do seu filho, conhecido como Gazoli, também foram para outros,com formação na Escolinha do Colatina, Bruno (Vasco da Gama), Jean (Portuguesa), Marcelinho e Fabricio (Atlético Mineiro) e Aranha (Cruzeiro), entre outros. O esportista achava que deveria haver maior apoio aos valores colatinenses, principalmente por parte das empresas de nosso município.
Gazoli na época com 17 anos teve como grandes incentivadores seus pais, Silvio e Zulmira Gazoli Cassilias e o ex-treinador "Macarrão". Ele começou no dente-de-leite da Associação Atlética Colatina, participou de todas as Copas A Gazetinha (12/13 e 14/15 anos) e depois foi para o infanto-juvenil do Vasco e depois no juvenil do Fluminense, havendo assim grande possibilidade de passar para a equipe de juniores e participar,no ano seguinte,da Copa São Paulo de Futebol Junior, defendendo as cores do tricolor carioca.
Na época Silvio Romário Cassilias citou que a entrada de um adolescente nos grandes times brasileiros não e nada fácil. E ele quem conta a trajetória de seu filho Gazoli: "Em julho de 1992,ele foi convocado para a seleção da Copa A Gazetinha e considerado pela imprensa de Boston nos Estados Unidos, como o melhor jogador do campeonato Charles Cup, recebendo, inclusive, proposta para ficar em Nova lorque. Em novembro do mesmo ano, participou, em Nova Venécia, pelo Colatina, das finais da Copa A Gazetinha, sendo considerado o melhor jogador pela imprensa local. Embora o Colatina não tenha ganho o titulo, Gazoli foi descoberto pelo olheiro do Vasco Nelson Teixeira que o convidou a ir para a equipe da Cruz de Malta, o que aconteceu em Janeiro de 1993. La ficou ate abril de 1994".
A partir dai, Silvio pediu que seu fiIho fosse dispensado, em função de desentendimentos entre ele e o supervisor do Vasco, que não aceitava a interferência do pai de Gazoli na vida particular do rapaz. Mesmo contra a vontade de alguns dirigentes, Silvio conseguiu a dispensa do seu filho, tendo em vista essas divergências com o supervisor vascaino. O supervisor do Fluminense, na ocasião, soube do problema e, através de um funcionário do clube e de Nelson Teixeira, consultou Silvio Romário Cassilias sobre a possibilidade de seu filho ir para o tricolor. Ele autorizou e deu certo.
Os pais de Gazoli tinham uma grande preocupação em relação a violência que imperava no Rio de Janeiro,mas dizem que "a vida quando oferece uma oportunidade vale a pena arriscar,quando se trata de coisa séria que pode render dividendos positivos".
Finalizando, Silvio explicou que "ao contrario do que muita gente pensa, e muito difícil conseguir ficar num clube de nome e se destacar, em função do grande numero de atletas o que faz a concorrência ser bastante acirrada, sem contar com os apadrinhamentos. E preciso que os desportistas capixabas, empresários e a própria imprensa deem mais apoio a essa garotada do Espirito Santo. Em Colatina existem valores que só precisam de investimento e apoio."
Por onde anda Gazoli?


Fonte: Revista Nossa 1994

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