NA ÉPOCA DA NAVEGAÇÃO EM COLATINA

A ferrovia e a ponte Florentino Ávidos (inicialmente construída para passagem do trem rumo ao norte do Estado e cujas obras tiveram início em abril de 1926 e inaugurada em 1928) sempre foram pontos de referência em relação à cidade que prosperava a olhos vistos ao lado do rio, sobretudo à sua margem direita. Por muitos anos, porém, um outro ícone da história e do desenvolvimento do município esteve ligado à navegação que se fazia entre Colatina e a foz do Doce, em Regência Augusta, no município de Linhares: o Vapor Juparanã, que era utilizado tanto para o transporte de produtos diversos quanto de passageiros. Por isso, esta matéria centrasse nessa saudosa embarcação, que acabou abandonada à margem do rio, sendo engolida pelas areias ao longo dos anos, sepultada nas proximidades de onde está, hoje, o Ginásio Conde de Linhares. Alguns moradores de Colatina, que viajaram pelo Doce a bordo do Vapor Juparanã, também falam aqui dessa experiência de navegar por este rio, outrora caudaloso. Para essa visita histórica aos tempos do vaporzinho, recorremos às seguintes fontes: texto de José Tristão Fernandes, na Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, Nº 61, 2007, e a obra da professora Maria Lúcia Grossi Zunti, “Panorama Histórico de Linhares”, de 1982, ambos compilados por Walter de Aguiar Filho.

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