O TELEFONEMA DE JESUS CRISTO

Página 8 da Revista Nossa de outubro de 1994 trouxe em destaque uma peça teatral feita pela escola Craus Cleres Martins Moreira para o dia das crianças. Segue a reportagem.


O telefonema de Jesus Cristo


O Dia das Crianças foi comemorado antecipadamente, no dia 11 de outubro, na Escola de 1° e 2° Craus Cleres Martins Moreira, com a encenação de uma peça teatral da qual participaram oito alunos do Supletivo Ginasial. A peça "O Telefone" foi dirigida pela professora Dora, com apoio dos demais professores do educandário. A peça foi escolhida por ser de fácil assimilação, podendo receber improvisos e ter um texto leve e simples para os atores.

A peça gira em torno de um telefonema que Jesus Cristo teria dado a uma dona de casa, avisando que iria jantar em sua residência. Ela arrumou a casa para receber o Filho de Deus, mas Jesus não apareceu. Apareceram, sim, um mendigo, um maconheiro, um homossexual, uma prostituta e um casal inimigo da anfitriã. A mulher não deu muita atenção a essas pessoas e depois telefonou para Jesus Cristo perguntando qual a razão do seu não comparecimento. Em resposta, Ele disse que havia feito a visita através daquelas pessoas, mas ela virou-lhes as costas. Moral da estória: é preciso dar mais atenção, mesmo as pessoas mais simples e humildes. É necessário se conscientizar de que Jesus pode estar nas pessoas mais comuns do nosso cotidiano.


O objetivo da professora Dora foi provocar um maior entrosamento entre os alunos da escola, desinibi-los e torna-los pessoas mais unidas e desinteressadas. A plateia, que foi composta pelos próprios alunos e convidados, mostrou-se presa a apresentação durante todo o decorrer da peça. Alguns espectadores diziam até que O Telefone deveria ser apresentada em outros locais, tal a profundidade de sua mensagem. Por isso mesmo, o grupo teatral formado para essa peça já esta pensando em fazer a encenação de outra peça e sempre que aparecer oportunidade, os alunos estarão dispostos a enfrentar o desafio.

Na pega O Telefone, dirigida pela professora Dora, os papéis ficaram assim distribuídos:
Jesus Cristo - Alcendino;
dona-de-casa - Tilda;
mendigo - Celio;
gay - Wender;
maconheiro -Altemar;
prostituta - Katia; 
e o casal inimigo foi interpretado por
Paulo e Lena.
Duração: 1 hora e 30 minutos.



FONTE:Revista Nossa de outubro de 1994

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