Sabe-se ainda que o médico,vislumbrando um futuro promissor para Colatina no setor farmacêutico, juntamente com outras pessoas,aqui implantou uma farmácia que, por longo tempo, funcionou na cidade e poucos registros podem detalhar a sua fundação e existência.
Justiniano,nascido em 09 de setembro de 1899, na cidade de Curitiba - Paraná, faleceu com 86 anos, em 23 de março de 1985, vítima de pneumonia e complicações renais. Viúvo, deixou apenas um filho, também médico,Luiz Antônio de Mello e Silva, e seu nome é hoje ostentado em locais públicos como o Palácio Justiniano de Mello, onde funciona a Câmara Municipal, e também no Estádio Municipal, que leva, com orgulho, o seu nome!
Falando de Justiniano de Mello e Silva,uma das pessoas mais indicadas para dar a sua opinião sobre quem foi o político e médico,dona Aríete Giuberti,esposa de Raul Giuberti,disse que,tanto o seu marido,como o doutor Justiniano,tinham pontos em comum,como a grande paixão por passarinhos.‘Isto foi em 1930 e de lá até 1950. E foi justamente em 50 que a amizade dos dois políticos e médicos se solidificou. Os dois disputariam as eleições daquele ano pelo antigo PSP. Raul Giuberti como vereador e Justiniano como prefeito. E não deu outra:os dois foram os mais votados do pleito.
O eleito,Justiniano de Mello dava mostras constantes de uma reformulação na cidade. E foi assim que, em 1953, nascia o jornal “O Colatinense”, que era uma de suas maiores aspirações como político. Na época da criação do jornal, a Rua Santa Maria era o ponto de encontros dos políticos que todas as tardes se reuniam para discussão dos destinos da cidade de Colatina. “Quase sempre, no lusco-fusco das tardes, lá se encontravam Justiniano e diversas pessoas do município”, conta o também médico Aldo Machado, que relembrou: durante seis anos Justiniano foi o diretor geral do Hospital e Maternidade Sílvio Ávidos, na década de 60, onde deu grande impulso para a área de saúde no município.”
Na época da sua criação, havia na cidade apenas o jornal A Notícia, que era editado pelo senhor Beludo Horta, o qual, juntamente com os irmãos de Ulisses Martins, escrevia e imprimia o veículo informativo, que tinha circulação quinzenal. Com a criação do jornal Oficial, a cidade ficou mais informada. Mudaram-se os hábitos e dificilmente sobravam exemplares do informativo, já que todos queriam ler as notícias da cidade colatinense.
Fonte REVISTA NOSSA
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