A reportagem da Revista “Nossa” no ano de 1989, fez uma visita à professora Altamira Silveira de Moraes,em Vila Nova,quando foram colhidas algumas informações preciosas sobre nomes de antigas professoras de nossa terra e alguns dados sobre a vida educacional colatinense.
Dona Altamira é natural da comunidade colatinense de São João da Barra Seca,formou-se professora no Colégio “Pedro II”, em Vitória, na turma de 1937,e começou a lecionar em Colatina em 1938. Além de professora de várias escolas,foi diretora da Escola de 1° Grau Aristides Freire,de 1955/56 e de 1960/62,quando,então,aposentou-se.
No Bairro de Vila Nova,dona Altamira morou desde 1944,quando naquele bairro existiam poucas casas - cerca de dez - e não havia energia elétrica nem água encanada. Havia,naquela ocasião,um grande movimento de lavadeiras que se dirigiam até o Rio Santa Maria para lavar roupas. Existia também um chafariz municipal, que era acionado por bomba manual, trazendo água do Rio Santa Maria. As famílias que tinham melhor poder aquisitivo instalavam bombas manuais em suas próprias casas,retirando água de cacimbas,como era o caso de “Seu Francinha”. Havia ainda um senhor que carregava,em latas,água do Rio Doce,cujo líquido era mais puro e era preferido pelas famílias que o comprava. O marido de dona Altamira,Álvaro Moraes,era filho de Liberalino Moraes, em cuja casa a professora ficava hospedada enquanto lecionava no Aristides Freire, em 1938, uma vez que morava no interior.
Como moradora de Vila Nova desde 1944, ela citou nomes de famílias antigas como: Maria Zaché Favoretti (seu marido, Vitório), Francisco Schiffler (“Francinha”), Família Antolini, Família Patuzzo, Família de Álvaro Oliveira, Cassiano Bianchone, Família Vasconcellos, Ângelo Meneghelli, Rosa Meneghelli,Família Binda, Família Barbosa, Família de José Fachetti, José Marin, entre outras.
Os professores de sua época, no Grupo Escolar Aristides Freire, em 1938, foram: Bartovino Costa, Zita Botelho de Almeida, Rute Lacerda, Corina Santana, Erondina Gaspar de Oliveira, Gilgelina Oliveira (mulher de Luís de Oliveira, o primeiro Guarda de trânsito de Colatina), Heronita (Anita) Sessa Costa, Emilia Magalhães, Alice Alcântara Pulchieri, Alice Matos, Elza Epichin, Adília Barreto Gonçalves, Zafra Manhães de Andrade (mulher de Otávio Manhães de Andrade) e ainda, após 1938, as seguintes professoras: Antonieta Santos Freitas, Carmem Amélia Margotto, Maria Aparecida Nogueira da Cunha, Jessie Muniz Monteiro, Lindinalva Nunes, Teresinha Tardin Waichert, Izide Lfrio Merçon, Perseveranda Bonatto, Juraci Santana e Lourdes Moisés. Entre essas professoras, muitas exerceram o cargo de direção de seus respectivos colégios, conforme aconteceu com dona Altamira,que foi diretora do Aristides Freire por duas vezes. Dentre as educadoras citadas, a professora Erondina Gaspar de Oliveira deu aula no Aristides Freire de 1930 a 1950, conforme relato de sua filha Maria do Carmo Gaspar Scarton.
Dona Altamira Silveira de Moraes se sentiu gratificada quando soube que muitos de seus alunos conseguiram se formar em curso superior: médicos, advogados, professores, engenheiros, ou têm outras profissões,e que progrediram na vida graças a sua dedicação aos estudos, uma bandeira que ela defendeu, mesmo estando aposentada.
FONTE:Revista Nossa de outubro de 1989.
Contribuição do acervo de Cláudio Wotkosky
No Bairro de Vila Nova,dona Altamira morou desde 1944,quando naquele bairro existiam poucas casas - cerca de dez - e não havia energia elétrica nem água encanada. Havia,naquela ocasião,um grande movimento de lavadeiras que se dirigiam até o Rio Santa Maria para lavar roupas. Existia também um chafariz municipal, que era acionado por bomba manual, trazendo água do Rio Santa Maria. As famílias que tinham melhor poder aquisitivo instalavam bombas manuais em suas próprias casas,retirando água de cacimbas,como era o caso de “Seu Francinha”. Havia ainda um senhor que carregava,em latas,água do Rio Doce,cujo líquido era mais puro e era preferido pelas famílias que o comprava. O marido de dona Altamira,Álvaro Moraes,era filho de Liberalino Moraes, em cuja casa a professora ficava hospedada enquanto lecionava no Aristides Freire, em 1938, uma vez que morava no interior.
Dona Altamira na época da reportagem da Revista Nossa no ano de 1989,guardava um álbum de fotografias de muitas de suas colegas professoras do passado e muitas turmas de alunos,principalmente do Colégio Marista e da Escola de 1° Grau Aristides Freire. Ela também se recordou,com muita emoção,das homenagens que recebeu,em 1982,pelo então governador Eurico Rezende por seus serviços prestados à Educação Capixaba,em 1987,pelo Governador Max Mauro,no Dia do Professor,e pelo prefeito de Vitória,Hermes Laranja,pelos seus 50 anos de magistério. As medalhas que recebeu estão guardadas com muito zelo e emoção.
Como moradora de Vila Nova desde 1944, ela citou nomes de famílias antigas como: Maria Zaché Favoretti (seu marido, Vitório), Francisco Schiffler (“Francinha”), Família Antolini, Família Patuzzo, Família de Álvaro Oliveira, Cassiano Bianchone, Família Vasconcellos, Ângelo Meneghelli, Rosa Meneghelli,Família Binda, Família Barbosa, Família de José Fachetti, José Marin, entre outras.
Dona Altamira Silveira de Moraes se sentiu gratificada quando soube que muitos de seus alunos conseguiram se formar em curso superior: médicos, advogados, professores, engenheiros, ou têm outras profissões,e que progrediram na vida graças a sua dedicação aos estudos, uma bandeira que ela defendeu, mesmo estando aposentada.
FONTE:Revista Nossa de outubro de 1989.
Contribuição do acervo de Cláudio Wotkosky
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