Além das endemias que nos atinge diariamente, a ignorância humana chega a prejudicar ainda mais. Em um tempo, em que a informação é bem mais acessível do que 10 anos atrás. Regredimos em vez de evoluirmos. Passou da hora de mudarmos nossos conceitos, e agirmos em plena responsabilidade, conosco e com quem nos rodeia. Está área da foto, acima em destaque, ficava em São Silvano de frente a praça da igreja matriz. Na época foram encontrados e eliminados 13 focos no local. Dos 13 focos encontrados,11 deram positivo com o vírus da dengue.
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| Casa abandonada no Bairro São Pedro no ano de 2014. |
A infestação em São Silvano naquele período havia aumentado drasticamente, principalmente em residências em depósitos fixos, ralos. Hoje em dia esta realidade não está diferente. Trabalhei na área no período de 4 anos e sei como é difícil este trabalho. Principalmente em residências, aonde parte da população insiste que não há perigo, e se iludem dizendo que a infestação só se encontra em terrenos baldios e literalmente não libera os agentes para fazerem seu trabalho de extrema importância. O povo, de uma maneira geral, descarta lixo, entulhos, entre outros, em terrenos baldios que em alguns casos são murados. Isso acaba propiciando a criação de mosquitos, moscas-varejeiras e de animais peçonhentos.
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| Terreno Baldio no Bairro São Pedro em 2014. Aonde na época foi localizado 9 focos. |
Lixos não provem de pernas para migrarem de residências para outros locais. O mais importante nisso tudo é que devemos respeitar nossos agentes e ajudar em seu trabalho. Minutos de visita e inspeção, que pode valer sua vida e de seus familiares. Não se deve confundir Agente epidemiológico com garis. Outro detalhe, é que, não é porque se tem o gari, que se vai jogar lixo descontroladamente na rua. Nessa fase aonde o Zika vírus é a maior preocupação, cabe a todos contribuírem. Com certeza o resultado será positivo para nós.
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| Terreno Baldio no Bairro São Pedro em 2014 |
O Brasil registrou 587,8 mil casos de dengue em 2014, de acordo com balanço divulgado pelo Ministério da Saúde . Houve uma queda de de 59% em comparação a 2013, quando 1,4 milhão de casos foram registrados.
Também houve queda no número de mortos pela doença. Enquanto 2013 teve 674 mortes, 2014 registrou 405 óbitos, declínio de 40%.
O Sudeste, que teve 310,8 mil casos de dengue em 2014, foi a região com maior queda em comparação a 2013: o número foi 66,1% menor.
Foto e texto de Roberto Marques administrador e criador da Página Nossa Colatina
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