CASO ONILSON PÁTERO / PESQUISAS DA SBEDV, EM COLATINA/ES


Pesquisas da SBEDV, em Colatina (ES)

"Antes de relatarmos os resultados das nossas idas à cidade de Colatina, nos dias 5 e 11 de maio de 1974, queremos lembrar ao leitor que a mesma cidade foi citada no Boletim anterior (94/98), em relação ao caso do soldado José Antônio da Silva. Este foi sequestrado por extraterrestres, em Bebedouro, perto de Belo Horizonte, e depois de 4 dias foi devolvido à Terra, no Estado do Espírito Santo, ao norte de sua capital, Vitória (ver Boletim nº 94/98, página 14).

A cidade de Colatina, é situada no Vale do Rio Doce, sobejamente conhecido pela sua riqueza em minério de ferro. À nossa chegada à sua cidade pedimos orientação a um policial, que prontamente nos levou a uma pessoa mais bem informada: Sr. Otto Aurich, o qual é pai do delegado de Polícia (Capitão Luiz Sérgio Aurich, com 28 anos de idade na ocasião e prestes a se diplomar em Ciências Contábeis e Educação Física). Os dois nos deram um curto relato de depois nos encaminharam à pessoa mais importante para a pesquisa: o fazendeiro Cesar Menelli, que foi quem primeiro ouviu Onilson durante a descida do morro e logo depois com ele falou quando de sua volta à Terra, em Colatina.
O relato do Sr. Cesar foi o seguinte:

Naquela noite em questão fora acordado em sua casa, no centro da cidade de Colatina, às 4 da manhã. Eram dois motoristas de caminhão, conhecidos seus, que vinham lhe avisar que havia gado, na rodovia para Vitória, provavelmente procedendo da sua fazenda (que se chama Catuá e fica a uns 12 km de Colatina, à esquerda da rodovia ,para quem vai de Vitória).

O Sr. Menelli rumou então,na sua camioneta,para o local,onde chegou aproximadamente antes das 5 horas. Parou entretanto a uns 400m adiante e à direita (SBEDV: Para testar os seu empregados?), mas não viu gado nenhum.

Entretanto, escutou uns gritos que vinham de um dos morros mais altos (aproximadamente 400 m) da sua propriedade. Alguns minutos após, ouvia outros gritos vindos naquela mesma direção.

Dirigiu-se então para o curral,situado à esquerda da estrada, e lá interpelou os seus dois empregados, um de nome Abraão Bonde, com as palavras: "São vocês ou um de vocês que grita lá encima?". A resposta foi: "Não, nós estamos aqui embaixo e estamos sós".

O Sr. Menelli voltou então para o seu carro onde depois de mais 15 ou 20 minutos de espera escutou outro grito, já mais embaixo no morro. Resolveu esperar no carro, pois começou a cair uma chuva fina. Escutou em seguida um grito já mais perto, desesperado: "Ai, ai, minha mãe, minha mãe".
Já estava amanhecendo quando viu descer, dos últimos lances daquela serrinha, um homem, que foi se aproximando do grupinho de gente formado pelo Sr. Menelli, e os seus capatazes. Estacou frente ao Sr. Menelli, tirou os óculos para limpá-los e disse: "Os senhores não precisam ter medo de mim, sou boa gente. Em que terra eu estou?".

A primeira vista, o Sr. Menelli pensou tratar-se de um demente que tivesse pernoitado pelas suas pastagens. Mas revolveu informar corretamente: "O senhor está no Estado do Espírito Santo. Município de Colatina, fazenda Catuá, a 12 Km da cidade de Colatina".

Em seguida, Onilson relatou o que acontecera, para o Sr. Cesar. Este, observando os carrapichos agarrados de cima a baixo na roupa de Onilson e lembrando-se ainda dos gritos de desespero, que antes ouvia, evidentemente vindo de Onilson, reformulou a sua opinião a respeito do mesmo: "ou é louco, ou é pessoa boa", (admitindo, agora, que Onilson não poderia ser louco).

Em vista de estar sem recursos, naquele momento, Onilson pediu ao Sr. Menelli que o levasse a uma Delegacia de Polícia ou então a um rádio-amador que se comunicaria com sua família.
O Sr. Menelli explicou que era vizinho do pai do Delegado e que o levaria à sua casa. Assim, chegaram em casa por volta das 6 ou 7 horas. Onilson trajava uma calça de cor cinza esverdeada, de qualidade boa, e limpa não fossem o carrapichos e sementes de grama. A camisa era listrada, azul clara. Também possuía um relógio Seiko e um maço de cigarros.

Entre 7 e 8 horas foi comunicada a ocorrência ao Sr. Otto Aurich, o qual possui um estabelecimento industrial na mesma rua do Sr. Menelli. Aproximadamente às 10:30 hs foi feita uma ligação telefônica , para José Antônio, da firma Cilcat, em Catanduva, e que foi providenciada por um dos filhos do Sr. Aurich, de nome Eduardo Sebastião. Durante a conversa telefônica ouviu-se que, como prova de sua estada naquele morro na fazenda Catuá, Onilson mencionou a gravação das iniciais do seu nome numa pedra ali existente.

A seguir, deixou-se Onilson dormir, sendo acordado às 14 horas, quando chegou o Delegado de Polícia, Capitão Aurich. A essa hora já havia grande aglomeração popular diante da casa do Sr. Menelli.

As 14:30 hs foi oferecido um almoço à Onilson, mas este comeu somente um pouco de arroz.

Cesar Menelli
Às 15 horas chegou o juiz criminal Arion de Vasconcelos, a quem Onilson entregou alguns documentos que levava consigo. O juiz aproveitou para fazer algumas perguntas às quais Onilson respondeu corretamente, conforme os dados assinalados nos documentos. Também o médico Aldo Machado se pronunciou falando sobre a aparência de Onilson, excluindo a alucinação, dada a coerência das suas respostas e orientação no complexo espaço/tempo.
Às 17:00 hs, Onilson teve mais uma oportunidade de dar um cochilo e às 18:30 hs jantou, agora com apetite melhor. Soube-se, nessa hora, que o ufólogo e médico paulista, Dr. Max Berezovski havia telefonado para a Delegacia de Polícia, informando sobre Onilson Pátero e dizendo que o caso merecia crédito (em vista do 1º episódio ufológico que ele mesmo pesquisara nas cidades de Catanduva e Itajobi, e em laboratórios em São Paulo).

Contudo, a aglomeração de populares em frente à casa do Sr. Menelli, continuava aumentando constantemente. Devido à enorme curiosidade reinante, previa-se que naquela casa ninguém dormiria naquela noite; nem o seu dono, nem a sua família e muito menos ainda o protagonista Onilson Pátero. Desta forma, foi imediatamente aceito o oferecimento do Sr. Delegado, que convidou Onilson para um repouso merecido, nas instalações da Delegacia, oferecimento este que veio em boa hora. Assim, seguiu Onilson para a Delegacia às 21:15 hs aproximadamente.


Nessa mesma quinta-feira, o Delegado indagou se Onilson havia se barbeado, tendo em vista a escassa barba, mesmo depois dos 6 dias de afastamento. Onílson negou que tivesse feito a barba. No terceiro dia em Colatina, em sábado, o Delegado reparou que a barba de Onilson praticamente não crescera, pois continuava com o mesmo aspecto.

Soubemos ainda que no sábado, antes do retorno de Onilson à sua casa, houve um encontro formal com o Sr. Juiz, quando Onilson foi entregue oficialmente aos seus familiares.

Por fineza do Sr. Adelson Exim, auxiliar do Juiz, quando estivemos pela segunda vez em Colatina, fomos apresentados a esta última autoridade e também a outras da vara criminal e cível daquela cidade. Na ocasião o assunto Onilson e também todo o problema ufológico foi submetido a uma reavaliação crítica, pelos componentes do grupo formado.

Nessa oportunidade soubemos também da existência de uma gravação possivelmente feita na sexta feira na Delegacia, quando Onilson relatava a estas pessoas os dois episódios ufológicos, sendo submetido a muitas mas respeitosas perguntas, que foram em seguida respondidas por ele com simplicidade e coerência, em relação aos relatos anteriores que já conhecíamos.

Ainda por gentileza do Sr. Adelson, fomos presenteados com uma cópia dessa gravação e nela também notamos a recusa de Onilson em falar de certos trechos do seu 2º episódio ufológico, talvez por ele temer cair no ridículo, uma vez que nem ele mesmo podia compreender certos aspectos daquilo que havia vivido. Nessa oportunidade citava o médico Dr. Max Berezovsky, com o maior respeito, querendo se consultar primeiro com ele, sobre certos aspectos, antes de falar a outras pessoas."

Fontes: Fenomenum.com
Revista UFO
Revista ANO ZERO

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