O Caso da Ilha da Trindade

O Caso da Ilha da Trindade relaciona-se à suposta aparição, em 16 de janeiro de 1958, de um objeto voador não-identificado sobre a Ilha da Trindade, o qual haveria sido avistado por alguns integrantes da tripulação do navio-escola Almirante Saldanha, da Marinha Brasileira, então ancorado na ilha.
A trajetória do suposto disco voador sobre a Ilha da Trindade.
                                                                          
                                                                            O CASO
Em 16 de janeiro de 1958, o fotógrafo baiano, radicado em Niterói, Almiro Baraúna (30 de abril de 1916 - Niterói, 29 de julho de 2000), então com 42 anos de idade, convidado pela Marinha do Brasil para participar de pesquisas oceanográficas na Ilha da Trindade, no litoral capixaba, realizando fotografias submarinas, haveria captado, a bordo do navio-escola Almirante Saldanha, quatro imagens de uma nave discoide sobrevoando a ilha. O filme foi revelado na enfermaria do navio, improvisada como laboratório, mas devido às dimensões reduzidas dos negativos, a suposta nave não pôde ser visualizada por nenhum dos presentes, apenas um ponto foi percebido. Dias após o desembarque no continente, Baraúna apresentou à imprensa fotografias positivadas e ampliadas alegando serem do tal objeto, e o caso ganhou repercussão internacional. Numa carta datada de 30 de janeiro de 1967 - nove anos após o episódio -, ele descreveu ao coronel húngaro-americano Colman von Keviczy, diretor da Rede Intercontinental UFO (ICUFON) em Nova Iorque, como foi o avistamento:“No dia 16 de janeiro de 1958, o navio-escola Almirante Saldanha, da Marinha de Guerra do Brasil, se encontrava fundeado na enseada da Ilha Trindade, a cerca de 800 milhas da costa do Espírito Santo. Eram mais ou menos 11h da manhã, o dia estava claro, a tripulação preparava-se para retornar ao Rio de Janeiro, quando de repente um grupo de pessoas na popa do navio, entre elas o capitão-aviador da reserva da Força Aérea Brasileira José Viegas, deu o alarme. Num instante, todos os que se encontravam na coberta do navio, umas cinquenta pessoas, passaram a observar um estranho objeto prateado em forma de prato, que se deslocava do mar em direção à ilha. O objeto em questão não fazia o menor ruído, era luminoso e se deslocava ora rápido, ora lentamente, subia, descia, ondulava suavemente e quando aumentava a velocidade, deixava atrás de si um rastro branco fosforescente que logo se desfazia. Na sua trajetória, o objeto desapareceu por detrás do morro Pico Desejado, e quando todos esperavam que ele surgisse do lado oposto, ele retornou na mesma direção, parou alguns segundos e em seguida disparou em incrível velocidade, desaparecendo no horizonte. Durante a aparição, consegui tirar seis fotos, sendo que duas delas, devido ao pandemônio que se formou no convés, não foram aproveitadas, as outras quatro mostram numa sequência razoável o objeto no horizonte, aproximando-se da ilha, parado ao lado do morro (a melhor) e finalmente desaparecendo ao longe. O filme foi revelado cerca de vinte minutos após, a pedido do comandante, que desejava saber se as fotos estavam boas. Os negativos foram vistos por quase toda a tripulação, e todos foram unânimes em identificar posteriormente as ampliações no Serviço Secreto da Armada. Convém esclarecer que o grupo de civis se encontrava a bordo a convite da Marinha para fazerem pesquisas submarinas e tirarem fotografias da fauna submarina da ilha.O grupo era composto dos seguintes elementos:Chefe Amilar Vieira Filho, banqueiro, mergulhador e atleta; Vice-chefe: Capitão-Aviador aposentado da Força Aérea Brasileira José Viegas; :Mergulhadores: Aluizio e Mauro;Fotógrafo: Almiro BaraúnaTodos os componentes faziam parte, na época dos acontecimentos, do Grupo de Caça Submarina de Icaraí.Dentre os cinco, somente Mauro e Aluizio não viram o objeto, uma vez que se encontravam no refeitório do navio, e quando subiram atraídos pela gritaria, o objeto já havia desaparecido.Segundo rumores ouvidos a bordo, a aparelhagem elétrica do navio deixou de funcionar durante a aparição do objeto; o que posso afirmar é que logo depois da largada, o navio parou por três vezes, tendo os oficiais dado as mais estranhas versões sobre as paradas. Quando o navio parava, a luz ia aos poucos apagando até apagar de todo. Nessa ocasião, vários oficiais se dirigiam para o convés munidos de binóculos, entretanto, o céu estava já encoberto por nuvens e nada foi possível observar.Devo acrescentar que se não fosse a indiscrição de um repórter do jornal "Correio da Manhã", que se apoderou das cópias fotográficas oferecidas ao então presidente Juscelino Kubitschek, talvez ninguém viesse a saber desse fato, uma vez que a Marinha já havia me “sondado” para saber quanto eu queria para não dar nenhuma publicidade às fotos. Convém deixar claro que todos os oficiais com quem tive contato durante todo o tempo do inquérito, foram gentilíssimos comigo, deixaram-me inteiramente à vontade, não puseram nenhuma objeção à revelação do caso. Apenas insinuaram que o sensacionalismo do caso poderia causar pânico na população, daí o interesse das Forças Armadas em não dar publicidade a casos dessa natureza.30/01/1967, Almiro Baraúna.”

 


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Fonte de Publicação: Wikipédia



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