INAUGURAÇÃO
Aquele dia de aula em 1952 no distrito de São Domingos foi de inauguração; logo depois de cartarmos o Hino Nacional, Dª Senhora (Aciolina Simões Espíndula), nossa professora e diretora da Escola Esmerino Gonçalves nos disse que o Governador Jones dos Santos Neves vinha de São Mateus para inaugurar uma nova construção, a cadeia pública. E que nós iríamos até lá para recebe-lo.
Às vezes acontecia alguma atividade extraclasse; me lembro especialmente de um dia que saímos para visitar um enfermo; na volta, veio de Colatina um caminhão acelerado; Dª Senhora não duvidou: colocou-se no meio da estradinha acanhada para pedir ao motorista que reduzisse a marcha; além de professora era nossa ‘mãezona’.
Atravessamos a rua empoeirada da vila até perto do bar do Henrique Santana; ali dobramos à esquerda, passando em frente da casa do Orlando Bortoloti; logo à frente, topamos uma edificação novinha; o governador já estava lá; nos recebeu alegremente e, ao falar na solenidade, disse que iríamos ganhar também uma nova escola, o que realmente aconteceu; passados uns 50 anos de sua governança, aqueles prédios ainda estão lá, cumprindo as finalidades para as quais foram erigidos, quais sejam, a de gabaritar pessoas no exercício da cidadania e Impedir desvios daqueles que se afastam do bom convívio; sobre o prédio da cadeia pública, muitos anos depois, eu encontrei no Arquivo Público do Espírito Santo, uma foto de quando ela era novinha.
Altair Malacarne, SGP, 11.10.2014
Aquele dia de aula em 1952 no distrito de São Domingos foi de inauguração; logo depois de cartarmos o Hino Nacional, Dª Senhora (Aciolina Simões Espíndula), nossa professora e diretora da Escola Esmerino Gonçalves nos disse que o Governador Jones dos Santos Neves vinha de São Mateus para inaugurar uma nova construção, a cadeia pública. E que nós iríamos até lá para recebe-lo.
Às vezes acontecia alguma atividade extraclasse; me lembro especialmente de um dia que saímos para visitar um enfermo; na volta, veio de Colatina um caminhão acelerado; Dª Senhora não duvidou: colocou-se no meio da estradinha acanhada para pedir ao motorista que reduzisse a marcha; além de professora era nossa ‘mãezona’.
Atravessamos a rua empoeirada da vila até perto do bar do Henrique Santana; ali dobramos à esquerda, passando em frente da casa do Orlando Bortoloti; logo à frente, topamos uma edificação novinha; o governador já estava lá; nos recebeu alegremente e, ao falar na solenidade, disse que iríamos ganhar também uma nova escola, o que realmente aconteceu; passados uns 50 anos de sua governança, aqueles prédios ainda estão lá, cumprindo as finalidades para as quais foram erigidos, quais sejam, a de gabaritar pessoas no exercício da cidadania e Impedir desvios daqueles que se afastam do bom convívio; sobre o prédio da cadeia pública, muitos anos depois, eu encontrei no Arquivo Público do Espírito Santo, uma foto de quando ela era novinha.
Altair Malacarne, SGP, 11.10.2014
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