ELEIÇÕES - 1994

Eleições de 1994.No cenário pós impeachment de Collor de 1992 a cabeça do eleitor estava bastante modificada.E nas pré eleições daquele ano nomes e mais nomes surgiam como indícios de uma futura candidatura.Vamos avaliar um pouco dos acontecimentos daquele ano e refletir se houve mudanças de lá para cá no contexto político ou continuamos na mesma.
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Já há indícios do surgimento de futuros candidatos em Colatina nas eleições deste ano de 94,que abrangerão desde deputado estadual a presidente da República, passando por deputado federal,senador e governador de Estado. Somente no Espírito Santo serão eleitos 10 deputados federais,30 deputados estaduais,dois senadores e o novo governador.
E conforme a tradição política do município,Colatina tem condições de lançar candidato em todos os níveis,conforme a Revista NOSSA pode apurar. Ha quem diga que o colatinense, ex-senador e ex-presidente do Congresso Nacional Moacir Dalla, já teve até o seu nome em Brasília,ventilado como possível postulante a Presidência da República.
O ex-prefeito de Colatina Dilo Binda poderá vir como candidato a senador ou a deputado federal. Jório de Barros e Lézio Sathler já estão com seus nomes para a disputa da reeleição a deputado federal. O vice prefeito Odilon Nicchio também defende uma vaga junto a seu partido para deputado federal.Um nome que já está na boca do povo e o do senador Gerson Camata para governador do Espírito Santo,uma vez que sua atuação como governador do Estado na gestão anterior agradou a população capixaba e João Calmon vai disputar a reeleição.Quanto a deputados estaduais,Fernando Silva tentara a reeleição juntamente com o suplente João Padaria (que já ocupou vaga na Assembléia Legislativa com a saída de um titular do mandato). Em relação a candidatos novos o diretor e editor da Revista NOSSA, jornalista Luiz Carlos Maduro, também esta na relação dos candidatos a deputado estadual pelo PMDB,aguardando as convenções do partido.

Nessas eleições, ao que tudo indica, haverá muitas surpresas por parte do eleitorado porque a instabilidade econômica e social do pais e principalmente as corrupções no setor político, a nível nacional,vem de uma certa forma fazer com que o eleitor perca a confiança nos seus mandatários ou postulantes aos cargos políticos.Exemplo disso são as CPIs que até agora não mostraram nada de concreto no sentido de punição dos maus políticos e nem conseguiram resgatar a dignidade dos parlamentares do Congresso Nacional.Outro fator em cheque são os planos de Governo em períodos de eleição,que prometem milagres e deixam a população na expectativa por dias melhores e ao mesmo tempo preocupada se essas medidas vão prosseguir com efeitos positivos após a abertura das urnas.Por outro lado,as greves escolares e no setor de saúde e a falta de segurança, tanto a nível estadual como nacional,vem deixando o eleitor cada vez mais instável em seu voto nessas eleições.


Fonte: Revista Nossa de abril de 1994





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